Tuesday, April 10, 2012

Divagações pesadas, despreconceituando-me

Primeiro! Incrível o uso da máxima, só fui me tocar depois que eles (Mamonas) vieram a morrer em 96.

Eeenfim, me perdi novamente na linha do tempo, do blog, da vida. Tentar recapitular tudo seria mais uma perda de tempo, somente. Cresci, expandi, me encolhi, errei, desacreditei... sei que nesses anos que passaram a única coisa que indubitavelmente acreditava era nos meus preconceitos... E estavam errados!

Anos para formá-los, semanas para colocá-los em questão, horas para que eles caíssem pelo chão.

Insanidade de minha parte? Como se eu já não tivesse planejado todos os cenários possíveis, impossíveis, inimagináveis, quem pensa que sou ou fui ingênuo, que agi ou estou agindo só e exclusivamente por impulso está muito enganado, não existe tal coisa, todo impulso há por que há uma razão! Tudo é racionalizado, mesmo contra a nossa vontade.

A razão tem caminhos que a própria razão desconhece.

Porque não: jogar para o alto e ver onde randomicamente irá se cair? Ou se o trajeto estava já predeterminado, por que não apenas seguir essa trajetória, sem medo do chão, sem tentar alterar os rumos, sem tentar agarrar-se a conceitos ou aos próprios preconceitos.

Por um final de semana senti que poderia escolher essa trajetória, por mais inimaginável que ela fosse, por mais estranha e gauche que ela possa ser, eu consegui visualizar esse ponto de colisão. E me despi ao mundo, não agarrei a nada que tinha por certo... Perigoso? Um pouco. Impensado? Creio que não. Cego? Nunca.

Como um instinto trajado de razão e com um sentido abstrato de moralidade adorei poder bagunçar uma vida... receio bagunçar errado, mas o tempo será aliado e consultor.
Eu? Feliz! O que importa 50% nesse caso.

O futuro? Escrevo e apago todo dia.

Máxima nº 20

"Loucura, insesatez, estado inevitável, embalagem de iogurte inviolável"
Mamonas Assassinas