Sunday, August 24, 2014

Península de Aya


Península de Aya, 1208 3AE

Monday, March 31, 2014

Contos de Aya: A grande miscigenação

Das raças que habitam a grande Aya existem algumas que se sobressaem a outras, estas são:

Elfos: Dos primeiros a se estabelecer em Aya, o grande continente verde. Escolheram as florestas como lar e viraram seus grandes protetores, mas se poder decaiu muito desde o início desta era, grande parte por não acompanharem as mudanças na velocidade que elas ocorrem. Guardam arquivos imensos sobre a história de Aya desde sua chegada neste lugar dentro das árvores-mãe. Não seguem uma hierarquia rígida mas veneram seus mais antigos seres como sendo os sábios.

Anões: Não se sabe ao certo da data de sua chegada a Aya, sabe-se que eles tem o dom para trabalhar pedras e alguns metais derivados destas. Geralmente reclusos em seus salões dentro das montanhas, são fortes trabalhadores, grandes construtores e exímios comerciantes, coexistem em clãs distintos e cada clã tem sua variação linguistíca que só é entendida pelos seus. Tendem a seguir dentre os seus aquele que comprovadamente se dá melhor, seja em combate seja em comércio.

Hobits: Não se tem registro da chegada dos hobits a Aya, o que se sabe deles é que são um povo discreto e pacato, vivendo em pequenas comunidades chamadas bolsões, desapegados de coisas materiais os hobits não possuem um senso de propriedade, geralmente pegam o que precisam na hora e deixam a coisa quando não há mais necessidade de usá-la. Não são dados a escrita, mas cada hobit sabe dizer de cor sua árvore genealógica de pelo menos seis gerações, fora os fatos mais interessantes que ocorreram destas. Sempre que surge algum ponto a ser decidido se reúnem em conselhos para tomar decisões conjuntas.

Meio-orcs: Das primeiras Guerras Orquicas, datadas do primeiro grande eclipse ocorrido nesta época quando os orcs conseguiram dominar dois terços de todos os territórios de Aya seus grandes shamans, preocupados com o fim do grande eclipse que se aproximava começaram a cruzar os de sua raça com as mulheres humanas capturadas, gerando assim híbridos que não sofreriam com o advento da luz do Sol, porém do final do eclipse essa nova raça se levantou contra seus criadores e os expulsou do centro de Aya, hoje em dia eles são poucos, espalhados, sem um líder próprio, tendem a seguir quem se apresenta com mais força que eles próprios.

Humanos: Conhecidos como "a última raça" por serem m dos últimos a aparecer em Aya (a exclusão dos meio-orcs que é uma raça 'artificial'). Tem a vida mais curta em duração do que as outras mas tendem a perpetuar sua espécie com uma procriação mais fácil. Tendem também a se reunir em famílias e descreverem sua ascendência diferenciando famílias consideradas inferiores de famílias consideradas superiores, estas exercem domínio sobre as primeiras. Se organizam sobre a regência de reis e rainhas, declinados a ordem porém irrompem em guerras por território muito facilmente.

Meio-elfos: Da união de humanos e elfos nascem meio-elfos, uma mescla quase perfeita dessas duas raças. Também considerados omo uma raça 'artificial' são aceitos em ambas as comunidades. Sendo que em uma comunidade élfica é considerado uma 'chama curta' e numa comunidade humana considerado um 'salgueiro' se adaptam melhor em uma comunidade mista, tendo geralmente liberdade de escolha é uma das raças mais adaptáveis de Aya.

Gnomos: Há aqueles que digam que essa é uma raça extinta. Datam dos primeiros dias dessa era, alguns dizem que quando os elfos chegaram a Aya eles já caminhavam por aqui, donos da cunhagem do 'ouro verdadeiro' e do 'aço gnômico' seu poder mingou nos primeiros dias. Não se sabe ao certo que mal atingiu este povo, até hoje são descobertas ruínas praticamente abandonadas intactas e segredos ainda não desvendados, donos de uma linguagem única ainda não decifrada se diziam 'domadores de dragões' (estes também não vistos em Aya desde o final da era passada).

E a vida em Aya segue seu caminho.

Contos de Aya: Das engrenagens societárias

Em Aya há, acima das várias raças, classes trabalhadoras. Estas por si só reúne dentro de si um mini-universo de raças e interesses, tais como a nobreza, os xamãs, os forjadores, os armadeiros, etc.
Essas reuniões de trabalhadores geralmente se organizam em guildas fomentam a economia e a sociedade em si.

Os Barbáros, os selvagens, chamados assim pelos habitantes das cidades ou grandes conglomerados, guerreiros sem um treinamento formal, sobreviventes de terras áridas, selvagens e brutos, tem uma grande chama interna que os move para cima de seus adversários, agem institivamente, explosivos em seu temperamento, geralmente sozinhos mas também podem ser encontrados em hordas. Ganham a vida vendendo seus serviços mercenários.

Os Bardos, os menestréis, dotados de um charme interior e, em geral, habilidosos em seu instrumento escolhido, conhecedores do mundo, manipuladores de massas, viajam sozinhos ou em grupos ciganos, passam seus ensinamentos a um discípulo por vez, escolhidos quando crianças. Ganham a vida, muitas vezes, com truques e apresentações, os mais letrados dos bardos viram porta-vozes ou diplomatas.

Os Clérigos, a voz dos deuses neste mundo, são parte integrante de uma das organizações mais bem estabilizadas (e rentáveis) desde que os Primeiros deixaram Aya, as igrejas. Estas, por sua vez, dominam territórios, alguns reinos e algumas mentes. Os iniciados na religião enfrentam uma pesada hierarquia, estes são escolhidos pelo alto clero de seu deus para se 'manter a pureza' da classe por indicações divinas.

Os Druídas, os braços da terra, a primeira classe organizada que se tem notícia, se denominam os reorganizadores de Aya, tem em seu cerne uma estrutura rígida com colégios druídicos espalhados (e em grande parte, escondidos) por Aya. Seus seguidores passam por um ritual para se libertar das amarras da modernidade, como eles próprios falam. Acreditam na força natural e acham que os deuses existiram, mas estão mortos há tempos e que não tem influencia nenhuma no presente.

Os Guerreiros, os prateados, criados em academias de guerra para um só objetivo, vencer. Não importando com quem lutar, são treinados para matar, e muito bem treinados. Suas academias são fortalezas fechadas onde tem apenas duas maneiras de se entrar, ou pagando um dote ou provando seu valor em frente a um Guerreiro, e também só há duas maneiras de sair, ou Guerreiro formado, ou morto.

Os Monges, os renegados, acreditam que os deuses não eram diferentes das criaturas normais, mas que esses sim atingiram um nível de elucidação que conseguiram se desprender completamente de seus corpos físicos, e pregam isso sempre que podem. Reclusos da sociedade geral, são treinados em mente e corpo para procurar também o caminho da elucidação sem se apegar a valores materiais.

Os Paladinos, os juízes e executores, educados seguindo as leis do clero são os fortes portadores dos estandartes de seus deuses, seguem um rígido regime de regras de conduta e penitências. São os idealizadores de uma Aya utópica, perfeita em nível social sem problemas que possam afetar a felicidade dos seres (pelo menos em sua concepção). Os altos Paldinos trabalham como juízes em suas sociedades.

Os Rangers, os caçadores, advindos do povo da floresta são ligados a Aya de um jeito especial, conhecem como ninguém as trilhas e geralmente são contratados como escortes em caravanas ou guias para aventureiros usando as influências de Aya a seu favor. Os Rangers são um grupo seleto, dizem que o sangue dos Primeiros corre diretamente na veia deles, só se recebe treinamento após passar pela sabatina do conselho Ranger.

Os Ladinos, as sombras na noite, a organização fora-da-lei mais bem organizada. Com suas guildas espalhadas pelas grandes cidades controlam o sub-mundo destas. Dentro das guildas os Ladinos são conhecidos por números, sendo o número 'um' o líder. E este podendo ser desafiado apenas pelo número 'dois' e assim sucessivamente. Para adentrar uma guilda é necessário roubar um objeto de grande notoriedade e oferecê-lo a guilda que pleiteie entrada.

Os Feiticeiros, a magia em estado bruto, não tem nenhuma organização em especial, são intitulados Feiticeiros, bruxos, aqueles que, por ventura, tem a magia como um dom inato a si. Geralmente crianças problema, expulsos de casa por não conseguirem canalizar seu poder aprendem, a duras penas, como controlá-lo, e por isso, sua natureza é fechada e de poucos amigos.

Os Magos, os Professores, estudam anos a fio em faculdades nas maiores cidades, geralmente filhos de famílias ricas são enviados para esses estudos e criam um vínculo forte com os outros estudantes de sua própria faculdade. Respeitam-se entre si mas tendem a não respeitar as outras classes. Os Grão-Magos trabalham como conselheiros em cortes e governos, muitos governam no lugar de seus senhores.

E a vida em Aya segue seu caminho