Tuesday, April 17, 2007

Hahahahaha (um saquinho de risadas internas)

Sabe aquela gargalhada incrustada no seu ser? Aquela que quando sai, sai com um som gultural, quase visceral? Aquela que até mesmo quem deu assume que foi por maldade? Aquela que te faz até bem depois de praticamente tudo ter acontecido com você?
Pois então: HAHAHAHAHA------------HUHUHUHUHUU--------HAHAHHAHHAHAHA-------HUHUHU----HUAHUAHUAHUAHAUAHAAYU---ai ai

'" "Vá se foder" tá de rudeza bastante para vc?" "'

Sublime!
Palavras tão bem colocadas que poderiam render um Nobel!
Amo muito tudo isso!!
Ainda rindo por dentro, e isso continuará por muuuuuito, mas muuuuuuuuuuuuuito tempo.
Mwahahahaha
Quem não entendeu...
Dessa vez venha perguntar... Explicarei com todo o meu prazer. (Suspiro aliviado)

Tuesday, April 10, 2007

Tão sublime quanto sagaz!


Retirado do site www.malvados.com.br


Simplesmente óóóótimo! Da-lhe Dahmer!

Monday, April 02, 2007

"Papai... esses corpos deixam o chão sujo."

Eram duas da manhã, Veneza, 25 de abril, ano... algo entre 2012 e 2014, estivera a paisana a duas semanas investigando uma possível relação do governo EUAense com a nova máfia Italiana. Tenho que assumir que não tive muito sucesso, acho que divaguei demais e perdi minha melhor pista na Sicília, maldita hora dele levar um tiro, aposto que se tivesse quebrado mais um único dedo ele daria a indicação certa... Será que aquele tiro atingiu o alvo errado? E se não, porque o atirador me deixou vivo então? E que era o maldito atirador que perfurou quase que sirurgicamente a têmpora do meu... informante. Agora tudo que tenho é um nome e uma cidade... : "Ducci Giovanneti, Veneza."
É, de vez em quando ser filho de um magnata do petróleo têm lá suas vantagens, subornar guardas da receita italiana é uma dessas, o que eles podem querer? Quinze mil euros, vinte? Quinze! Já é muitto mais do que eles ganhariam em cinco meses de trabalho...
...
..!
..... .?
...?!!!
.,...,.,.. ...?!
...?
.., ..., ..!
.!

Bem... foi mais fácil do que eu imaginava, mas tive de usar minha retórica, preciso ser discreto, senão nem se eu chantagear o embaixador Lortfore eu saio limpo daqui.
Computador Central!
Login: Dio
Password: pizza (italianos... pff)

Vamos ver... Giovanneti, Ducci. ok.
..?
Qual foi a minha surpresa em não aparecer nada aqui... Maldito ladrãozinho safado, devia ressucitá-lo, só para matá-lo de novo.
Droga, nada no registro natural, e eu não tenho tempo de descobrir se 'Ducci' é um apelido ou não. Merda, mais uma vez minha pista esfriou. Vou embora... mas antes, mato os guardas? Nã, creio não ter como eles provarem que eu estive aqui. Isso sem contar que os dois usavam aliança de casamento, devem ter uma família que depende deles, filhos... Bah, preciso voltar a tomar aquele remédio, estou tendo muitas emoções ultimamente.

Giovanneti... Giovanneti... Giovanne..?
'Ducci Giovanneti Pastas'... Em frente a mim... (Preciso começar a procurar pelos lugares mais fáceis...)

...

Pensando agora, eu entro lá e digo o que? "Hey, alguém conhece algum mafioso que trabalhe aqui?"
Se bem que eu não posso ficar muito tempo parado aqui nesse diálogo comigo mesmo, essa rua não tem muito movimento, se eu ficar aqui corro risco de ser percebido, vou entrar!

... .

(Lugar cheio... estranho pra uma vizinhança como essa.)
(Hum, garçonete bonitinha, vou sentar pra'quele lado.)
-Buona sera!, posso aiutarlo?
-Sì, forse.
-Siete americani?
-Forse, perchè?
-Il vostro accento.
-Parlate inglese?
-É, um pouco, em que posso ajudá-lo?
-Vejamos... Madonna? Bem, eu queria umas informações, e posso pagar bem por elas...
...!!! Papa!!! Papa!!!
(... fodeu!)
-Seguirlo! Ora!
...
Cheguei a uma salinha, nos fundos do lugar. Nada muito mais limpo do que a casa de massas.

Fui posto para dentro com sublime deliadeza, quando levantei do chão fui convidado a me sentar numa cadeira no centro da sala, pensei em recusar, mas com certeza aquele brutamontes segurando aquela corrente de ferro teria feito eu me sentar de qualquer jeito.
-Chi sono voi?- Me pergunta o mais gordo e mais feio de todos, sim estou de mãos atadas.
-Chi sono voi?! Rispondermi!- Ainda finjo que não é comigo, é o sinal para eu levar um soco na baço.
-Começa a falar estadounidense de merda, senão o próximo não será tão carinhoso assim. É do governo? Veio cobrar mais? Seu merda, acha que é quem? Cherife do mundo? São canalhas assim que temos de subornar Don?- O segundo soco no baço a gente nunca esquece, não amarraram minhas pernas...
-Questo ragazzo é novo demais pra isso, não é do governo... Quem te mandou?
Vejamos, o brutamontes na porta a minha esquerda, o gordo bobo atrás deste, este daqui com um bafo de pepino pra cima de mim, coitado se existir realmente algum 'Bob Jones', (nome do meu documento) a família desse cara está fadada a desgraça.
"Garoto", humpf, com quem ele pensa que está falando? Ui! Mais um soco a altura do estômago, desse jeito vou ter que começar a gritar.

Vou revidar! É agora... !... ...?
A garota bonita entrou na sala, paralizei-me antes de tentar começar alguma coisa, como sou estúpido, ela provavelmente vai dizer quando eles terminarem comigo: "Papai, esses corpos deixam o chão sujo." A é, esqueci de dizer que, vindo para cá, passei por uma salinha onde mais um desgraçado com roupa estranha apanhava de uns capangas também.
Ela entra, me analisa, ainda bem que não procurou no fundo falso do bolso interno do meu sobretudo, senão ela descobriria que eu sou o Green Faceless.

Uma breve pausa na história, aproveitando que apanharei mais uma vez, para contar como e porque cheguei aqui.
Ano 2006, eu, um jovem alienado pelo dinheiro de meu pai, George Hallford meu nome, meu pai é dono da Hallford Oil Co., uma grande exploradora de homens, na verdade eu tinha tudo pra ser igual meu pai, tinha...
Até ele me mandar para a guerra na Venezuela... "Vira homem!" Ele disse.
Lá eu vivi uma guerra sem sentido, "é para derrubar um ditador sem sentido" mas, que sentido tinha estarmos ali? Para matar por petróleo? Para termos um novo Vietnã? Um novo Iraque? O que a Venezuela tinha para contra-atacar? Fuzis? Era piada! Piada maior foi quando vi, na caixa de arsenal que vinha dos EUA "Hallford Oil Co." Esse massacre era patrocinado por meu pai! Meu Deus! De fato, ao fim da guerra em 2010 as ações da compania cresceram em 210%, transformando meu pai no grande magnata do petróleo mundial. E eu, me transformei num renegado. De começo eu pegava minha máscara de militar, um verde-fosco, cubria o rosto e ia sabotar algumas instalações de meu pai, coisa pequena, vi que não teria futuro, primeiro que o que eu conseguia fazer era pequeno, e depois, eu perderia minha fonte e minha influência se eu conseguisse derrubar o velho, ele será um dos últimos da minha lista.
Sai as ruas, fui investigar onde os braços de meu pai e do governo alcançam, descobri muita coisa podre desde então. Descobri, por exemplo, que o governo e a firma apoiaram, não só as tropas na Venezuela, como também apoiaram um general colombiano para o caos se instaurar naquele país e não descobrirem que eles estão sobre uma reserva gigante de petróleo, que está agora sendo roubada via Venezuela pelos oleodutos da firma. Ou como o governo ajuda a manter um barbudo na presidência do Brasil, para que o povo não se inflame contra os Estados Unidos por sabotarmos sua idéia de espalhar o bio-combustível pelo mundo. Ou o escândalo abafado do nosso presidente fazendso uns 'favores' íntimos para o ex-primeiro ministro britânico. O fotógrafo foi morto em Guantânamo...
Entre essas virei um dos 'bandidos' mais procurados, to na lista junto com os terroristas e psicopatas soltos.
E hoje estou aqui, não devia ter sido tão sublime, devia ter vindo de máscara, pelo menos.
Humpf! Chute na boca dói. Começo a rir, a garota vira e balbucia algo para o brutamontes e sai da sala, agora entendi... ELA é o Giovanneti! Garota esperta, nunca teria chegado a essa conclusão sem estar aqui.
Agora é minha vez...

!...
...!
........!, .. ........ !!! ! !?!!
...!
!!!... !!!... ,
Meu Deus, nunca vi a morte de tão perto, se não tivesse chutado a arma daquele maldito aquele tiro tinha me acertado ao invés do grandalhão.
Deixe-me ver, hematomas... possível costela quebrada... Ai! Nariz quebrado com certeza!
Agora vejamos, o que temos aqui? Arma, silenciador, nada que eu não tenha melhor.
Ei, vejamos... colocar a máscara, o chapéu (ainda bem que não fizeram nada com meu chapéu. Humpf!)
Agora vamos ensinar para a Giovanneti com quantos paus se fazem uma canoa...

Segue...