Friday, December 23, 2005

Morto não. Caído sim. Desistir jamais. Paladino SEMPRE!

Sabia que seria difícil essa "primeira" batalha anunciada, sabia que teríamos muitas frentes de batalhas, e que alguns anjos estariam ao nosso lado, e que a Guerreira estaria a meu lado, quisera eu que seria assim o tempo todo...
Chegamos juntos àquele campo de batalha, estva uma noite clara, embora soubesse que a batalha seria demorada e dura, animava a Guerreira que, de todos em meu batalhão de mortais, é a com que me preocupo, de longe, mais. Sabia que no fundo os anjos que trouxera a nosso favor seriam, em parta imparcias, em parte apenas como abrigo, sabiamos que as batalhas difíceis deveriam ser travadas por nós, e por apenas nós.
"E que a batalha comece!!!", foi o grito proferido àos dois lados do campo, primeiramente com a acariação indireta, movimentação de tropas e testando o alcançe de nossas armas, de nossas influências, a Guerreira? Estava com um pesar que tendia a me desanimar, mas cada vez que arreava do cavalo e lhe dirigia docilmente a palvra, ela dizia estar reanimada, e pronta para o que vinha... Olhavamos ao horizonte, e ele estava lá, na campina superior, com seus olhos de fogo em lágrimas de sangue, e nos doia apenas saber de sua presença, mas eu continuei firme, tentando ser forte, tirando forças de onde não devia, mas também, não percebia, dela.
Sei que, quando houve o choque das forças, recaiu a mim a primeira sombra, cai do meu cavalo que, sem vida vinha a ficar estirado naquele chão, me perdi no campo, empunhava a minha espada, "à carga, à carga" era o que meus batalhões escutavam ante a guerra que não era deles, mas que eles defendiam por amor a mim e a ela... Ela? Ela? Onde estaria? Procurei-a em meios aos anjos que estavam ali curando a alma dos que tinham de ser curados, não estava, prostei-me a olhar por diante dos morros, e a vi, na sombra do anjo caído, sabia que aquilo teria de ser feito, sabia que pelas mãos dela, mas porque ó God teria de ser feito assim?
As horas que se seguiam eu parecia não ter forças pra me sustentar. Minha armadura me pesava horrores, e erguer minha espada me custava muito mais do que um mero esforço muscular, e daí começou a chover flechas e pedras, primeiro à minha frente, mas quando ergui meu escudo para proteger minha face, percebi que meus flancos também estavam sendo atingidos, por tropas que considerava aliadas, mas que não me surpreenderam em nada se prostarem ao outro lado, não foi uma traição, foi apenas um caminho escolhido, uma bandeira a ser hasteada, e, como naquela hora não tinha que proteger a Guerreira de ser alvejada tamb~em, deixava-me atingirem, como se nada mais me importasse, só não fui cair ali, para não dar o gostinho, mas foram horas a fio (quatro horas, bem contadas) que fiquei abandonado à minha sorte, e me desgastei, fui cair mais a frente, quando dois anjos neutros e dois que se prostram a ficar a meu lado, me acolheram e me recolheram do campo, ali desabei, com a armadura em pedaços, a espada quebrada a certa altura, e o escudo alvejado e amassado, e o pior, ainda sem a Guerreira...
Sei que ela também sofreu, nem imagino o quanto, e agradeço-a por isso, mas naquela hora eu precisava muito do seu corpo quente, ao lado do meu, e só quando dois anjos meus abriram asas, e alçaram vôo, levando o anjo caído, que ela retornou, alta e explendorosa, como sempre, mas com marcas de lágrimas em seus olhos, por ter encarado de frente os olhos de fogo, não a culpei, mas sim a abraçei, como se não fizesse aquilo por severos anos, e não mais a vi desde então, por impossibilidade, estava fraco para continuar, e todo meu conjunto, armadura e armas precisavam ser reforjados, e o Paladino se retirou do campo, por enquanto apenas, apenas para se recompor, e a Guerreira titubeteou quando veio a se referir a mim, só não a calei com outro beijo, porque me era impossível, mas que ela venha a saber que a amo, e que nunca duvide disso, e quero escrever muitas linhas de minha história ainda ao lado dela, quem sabe uma parte da "minha história sem fim"... só o tempo nos dirá.
Por enquanto me deixe caído, para que amanhã quando recomposto, e pronto para brandir espadas juntos novamente, o faça mais e mais forte. por enquanto, teu amor e tua dedicação a mim bastam, mas quero tua carne e teu espírito, e que eles de novo se entrelaçem com os meus, e que para sempre, tenhamos amor para trocar, pois esse é o verdadeiro contrato, o contrato das almas.

1 comment:

Anonymous said...

Não sei exatamente porque nos encontramos, também não sei porque seguimos juntos...só sei que nada disso eu quero saber, porque não há nada que eu queira mais nesse mundo do que sua companhia...Depois de nossa batalha, me arrependi de ter te abandonado por tanto tempo...mas você ao meu lado não iria mudar muita coisa...E, eu percebi coisas que eu não seria capaz de saber sem enfrentar, sozinha, esta batalha.
Meu peito se aquece ao saber que depois de toda a tormenta eu ainda voltarei para os seus braços....
Eu o amo...
agora eu bem sei.