O aniversário de um anjo, e um teste...

Sei que pelo nome do post é fácil de pensar em mais uma história do Paldino, mas não será^^
Sei que o anjo aniversariante de hoje, para mim é uma pessoa em quem eu poderia confiar cegamente minha história, e sim, daria meu braço esquerdo por ele sim, além d´ele estar completando sua fase final da infância hoje, e entrando na maioridade (ou seja, quando a Matriarca dizer: "Cuida do meu bebê." Agora ele, legalmente falando, tera de atendê-la^^ hihi.
Sobre o teste... bem, não tinham apenas anjos felizes naquele lugar, e é essa hora que a história se combina com a vida real, pois este anjo, diria ser o tal que teve as asas cortadas. Não me senti mal, nem tão pouco com culpa, nem ao menos mal, me senti feliz em vê-lo, em sentir que seu abraço, tímido e sem jeito, ainda me faz sentir quente e consolado, mesmo que não queira, espero poder rir disto ao seu lado um dia, um dia que ao futuro pertence.

Não lembro ao certo como essa história deveria ser contada, mas é algo do tipo:

Eu e meu melhor amigo estavamos perdidos no deserto, com sede, fome, com calor e com medo.
Sei que numa altura de caminhada, eu tropecei e derrubei um pouco de água ao chão, meu amigo veio e me deu um tapa na cara... E eu me pus de joelhos e escrevi na areia: "hoje, meu melhor amigo me deu um tapa na cara", depois continuei andando, calado. Na noite seguinte, ele veio até mim, eu tinha caído novamente, ele me estendeu a mão, me pos de pé, me abraçou e me pediu desculpas pelo tapa... Eu sai correndo nessa mesma hora pra uma formaçãozinha rochosa ali perto, procurei uma pedrinha e talhei na pedra: "hoje, meu melhor amigo, me estendeu a mão, me deu seu carinho, e eu o perdoei", e ele veio a me perguntar, mais tarde quando já a salvos, porque de eu ter escrito as duas frases, e o porque de eu ter escrito a primeira na areia e a segunda na pedra, e eu lhe disse:
É porque quando nos magoamos com uma pessoa que amamos, qualquer ato de estupidez temos que escrever na areia, pois na areia ficará por pouco tempo, e em pouco tempo, o vento, o tempo desfaz àquela escrita tão inútil e desnecessária, e ela não será vista por mais ninguém... Já quando uma pessoa que amamos vem até nós, com uma mão aberta a ajudar, e com um abraço de reaproximação, devemos escrever na pedra, pois da pedra não sairá cedo, e todos poderão ver o que realmente importa, o dia em que paramos e recomeçamos.

Mais ou menos é isso, a moral da história é: em condições adversas, é mais fácil fazer as coisas sem pensar, mas não esqueça, que essas mágoas não ficam para sempre.